quinta-feira, julho 05, 2007

Psicologia da Lembrança


Tão fácil deixar o quarto assim:
lenços roupas empilhadas
tênis papéis por todo o lado,
os livros do colégio, um copo d’ água,
mas um jeito de amar fala mais alto
e vai fazer a cama, renovando os
lençóis; é tão forte o calor, dói
a coluna, nem dói mais, quando
sonolenta ela entra
e sorri sonolenta, um anjo
pousado um momento
no meu ombro; agora a cama está sempre
feita, o armário sempre arrumado, ela
longe longe longe numa
moldura mais que perfeita, e o
dia inteiro olho seu quarto, os quadros,
faz tanta falta aquela desordem!
ela está lá e está aqui
dentro de mim,
e quando sequer falamos
ao telefone é como se nem
entre nós um oceano
houvesse,
como se nem.
Marly de Oliveira

Vivo tua saudade, acaricio teu coração, desejo tua presença física, mar tão grande entre nós.

Maior que o mar , o amor.

Maior que a saudade, a esperança certeza do dia que vens , definitivo regresso para tua casa.

Meu filho, a mãe fez calos na alma cantando teu acalanto.

Nise

São Gabriel, 5 de julho de 2007




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