segunda-feira, julho 23, 2007

Estrela do Mar

De Repente
Olho-te espantado:
Tu és uma Estrela do Mar.
Um minério estranho.
Não sei...No entanto,
O livro que eu lesse,
O livro na mão,
Era sempre teu seio!
Tu estavas no morno da grama,
Na polpa saborosa do pão...
Mas agora encheram-se de sombra os cântaros
E só o meu cavalo pasta na solidão.

Mário Quintana

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