quarta-feira, agosto 29, 2007

Vil, terrível e imprescindível metal


Não nasci no campo ao acaso das sementes lançadas pelo vento ou pássaros.
Não floresço porque há sol, chuva ou solo fértil.
Não tenho a independência de esperar da natureza o alimento de cada dia.
Dependo do vil, terrível e imprescindível metal.
E, acorrentada, grito por liberdade.
Liberdade? Só para os loucos.
Ou mortos.
Nise
São Gabriel, 29 de agosto de 2007.





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