sexta-feira, agosto 24, 2007

Balanço


Não de frente pro mar, não necessáriamente num jardim, árvore.
Um balanço suspenso entre a consciência e o nada.
E como balança!
Fecho os olhos, recolho-me em posição fetal, e me embalo.
De verdade. Sinto o movimento, apresso o ritmo, lá vou eu me embalando, de embalo em embalo esquecendo de tudo que não seja embalar.
Muito gostoso, reconfortante, mágico.
Eu, dona dessa magia, eu , que aprendi a me embalar , eu posso, gosto. Só não consegui ainda te trazer para fazer-me companhia.
Acho que então, será perfeito.
Nise
São Gabriel, 24 de agosto de 2007.

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