quarta-feira, novembro 14, 2007

Cegueira




Nó cego no meu destino


Cegueira da alma minha


Coração acorrentado na escuridão






Desato os nós


mesmo que cegos


Milagre faz minha alma ver


As correntes se rompem em luz






Vou sofrer?


Muito!!!




mas há tanta esquina encantada


(ah meu Quintana)


tantos lugares onde não fui


tantos olhares que não cruzei




Até parece que a dor se alimenta de mim


hoje vou me alimentar da dor,
e com certeza, redescobrir o amor.
Nise
São Gabriel, 14 de novembro de 2007

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