...e com todos os poetas, rimando a dor nos remos da esperança, buscando o sonho onde " a saudade não alcança"
sexta-feira, junho 11, 2010
Um amor de antigamente
"Quando eu estiver deitado na planície, indiferente às cores e às formas, tu deves te lembrar de mim. Aí , onde a planície ondula, a terra é mais fértil. Abre com a concha de tua mão uma pequenina cova e esconde nela a semente de uma árvore. Eu quero nascer nesta árvore, quero subir com os seus galhos até o beijo da luz. Depois, nos dias abrasados, tu virás procurar a sua sombra, que será fresca para ti.Então no murmúrio das folhas eu te direi o que meu pobre coração de homem não soube dizer."
IBERÊ CAMARGO
Porto Alegre, 1940
Uma homenagem verdadeira e nunca antiga para os amores apressados de hoje.
NISE
Sâo gabriel, 11 de junho de 2010.
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