Aí que o tempo está curto demais...aí que perdi demais o tempo e no tempo me perdi.
Ah, tempo que não volta, memória que permanece , exigente do eu antigo.
Resiste coração porque quando sepultado o sonho, aí sim, não terás mais nada.
Nem serás.
Lamparina acesa, persigo o tempo, e na escuridão ele há muito nem sequer precisa caminhar.
Nise
São Gabriel, 5 de outubro de 2005.
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