sexta-feira, junho 29, 2007

Amor e seu tempo- Drummond


Amor e seu tempo

Amor é privilégio de maduros
estendidos na mais estreita cama,
que se torna a mais larga e mais relvosa,
roçando, em cada poro, o céu do corpo.
É isto, amor: o ganho não previsto,
o prêmio subterrâneo
e coruscante,
leitura de relâmpago cifrado,
que, decifrado,
nada mais existe
valendo a pena e o preço do terrestre,
salvo o minuto de ouro no relógio
minúsculo,
vibrando no crepúsculo.
Amor é o que se aprende no limite,
depois de se arquivar toda a ciência
herdada, ouvida.
Amor começa tarde.
Tua Ni,
São Gabriel, 29 de junho de 2007

Ave Sonora



Eu queria trazer-te uns versos muito lindos
Mario Quintana



Eu queria trazer-te uns versos muito lindos

colhidos no mais íntimo de mim...

Suas palavras
seriam as mais simples do mundo,

porém não sei que luz as iluminaria

que terias de fechar teus olhos para as ouvir...Sim!

Uma luz que viria de dentro delas,
como essa que acende inesperadas cores

nas lanternas chinesas de papel!

Trago-te palavras, apenas... e que estão escritasdo lado de fora do papel...

Não sei, eu nunca soube o que dizer-te

e este poema vai morrendo, ardente e puro, ao vento

da Poesia...como
uma pobre lanterna que incendiou!Posted by Picasa

quinta-feira, junho 28, 2007

E a floresta começa na flor


O poema sai da palavra
O aluno é maior que o professor
O espinho é o anjo da rosa
A montanha nasce da pedra
O frio é irmão do calor
O sol é a morada da luz
O oceano principia na gota
A senhora vive com o senhor
O homem é maior que a cidade
E a floresta começa na flor

O rio namora a lagoa
O universo não tem cor
A natureza é o riso do tempo
A alegria é irmã da tristeza
A beleza é a mão do criador
O velho é o dono da história
O índio é o dono da aldeia
A felicidade é filha do amor
A criança é o dono do mundo
E a floresta começa na flor

Mário Pirata

quarta-feira, junho 27, 2007

Drummond




Memória
Amar o perdido

deixa confundido

este coração.
Nada pode o olvido

contra o sem sentido

apelo do Não.
As coisas tangíveis

tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas

muito mais que lindas,essas ficarão.




Drummond

Imagem Poética


Procurei um poema mas a imagem é mais.
Poeta os olhos e o coração.
Nise
São Gabriel, 27 de junho de 2007

Da chegada do amor


Da chegada do amor
Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.
Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarão da amanhecice.
Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.
Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.
Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.
Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexado pano de fundo dos seres
não assustasse.
Sempre quis um amor
que não se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.
Sempre quis uma amor
que não se chateasse
diante das diferenças.
Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade é o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
é observar
o desenho
do invólucro e compará-lo
com a calma da alma
o seu conteúdo.
Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.
Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.
Sempre quis um amor
de abafar,(não o caso)mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mãos.
Sem senãos.
Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.
Eu sempre disse não
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.
Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.
Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.
Sempre quis um amor não omisso
e que suas estórias me contasse.
Ah, eu sempre quis uma amor que amasse.
Elisa Lucinda

terça-feira, junho 26, 2007

Limpeza Pública




LIMPEZA PÚBLICA




Luís Fernando Veríssimo





O poeta é um reciclador

Das palavras de todo dia

Do verbo de toda hora

Que se usa e bota fora

Separa o descartável

Do reaproveitável

E o bonito da bobagem.

A poesia

É o lixo limpo

Da linguagem.

Chama-me...Poesia!


Chama-se poesia tudo aquilo que fecha a porta aos imbecis-
Aldo Pellegrini
-A poesia tem uma porta hermeticamente fechada para os imbecis, aberta de par em par para os inocentes. Não é uma porta fechada com chave ou ferrolho, mas sua estrutura é tal que, por mais esforço que façam os imbecis, não conseguem abri-la, enquanto cede à simples presença dos inocentes. Não há nada mais oposto à imbecilidade que a inocência. A característica do imbecil é sua aspiração sistemática a certa ordem de poder. O inocente, ao contrário. Nega-se a exercer o poder porque possui todos.Obviamente, o povo é o possuidor potencial da suprema aptidão poética: a inocência. E no povo, aqueles que sentem a coerção do poder como uma dor. O inocente, conscientemente, ou não, move-se num mundo no qual o único valor é dado pelo exercício do poder.Os imbecis buscam o poder em qualquer forma de autoridade: o dinheiro em primeiro lugar e toda a estrutura do Estado, desde o poder dos governantes até o microscópico, porém corrosivo e sinistro poder dos burocratas, desde o poder da igreja até o poder que dão as leis. Todo esse acúmulo de poder está organizado contra a poesia.Como a poesia significa liberdade, significa afirmação do homem autêntico, do homem que tenta realizar-se indubitavelmente, ela tem certo prestígio ante os imbecis. No mundo falsificado e artificial que constroem, os imbecis precisam de artigos de luxo, cortinados, bibelôs, jóias e algo assim como a poesia. Nessa poesia que eles usam, a palavra e a imagem convertem-se em elementos decorativos e, desse modo, seu poder de incandescência é destruído. Assim é criada a chamada poesia oficial, poesia de lantejoulas, poesia que soa oca.A poesia nada mais é do que essa violenta necessidade de afirmar seu ser que impulsiona o homem. Opõe-se à vontade de não ser que guia as multidões domesticadas e se opõe à vontade de ser nos outros que se manifesta em quem exerce o poder.Os imbecis vivem num mundo artificial e falso: baseados no poder que se pode exercer sobre os outros, negam a rotunda realidade do humano, a qual substituem por esquemas ocos. O mundo do poder é um mundo vazio de sentido, fora da realidade. O poeta busca na palavra não um modo de expressar-se, mas um modo de participar da própria realidade. Recorre à palavra, porém busca nela seu valor originário, a magia do momento de criação do verbo, momento em que não era um signo, mas parte da própria realidade. Mediante o verbo, o poeta não expressa a realidade, mas participa dela.A porta da poesia não tem chave ou ferrolho: defende-se por sua qualidade de incandescência. Somente os inocentes, que tem o hábito do fogo purificador, que tem dedos ardentes, podem abrir essa porta e por ela penetrar na realidade.A poesia pretende cumprir a tarefa de que este mundo não seja habitável somente para os imbecis.
Texto de Aldo Pellegrini, poeta argentino, do livro “Surrealismo Novo Mundo”, ed. da UFRGS – traduzido do espanhol por Lara Oleques de Almeida.
Do blog PORTOPOESIA, onde aporta sempre que me permite o tempo, o vento, a vida...o coração.
Nise

Mário Brincadeiro...Pirata


Para ser poeta
basta uma caneta
um papel
um bar
uma rua
uma lua
dias e noites
Para fazer poesia
basta um amor
seja de que jeito for
uma janela para a vida
e um espírito que possa voar
Mário Pirata

Charles Baudelaire


. “Devemos andar sempre bêbados. Tudo se resume nisto: é a única solução. Para não sentires o tremendo fardo do Tempo que te despedaça os ombros e te verga para a terra, deves embriagar-te sem cessar. Mas com quê? Com vinho, com poesia ou com a virtude, a teu gosto. Mas embriaga-te. E se alguma vez, nos degraus de um palácio, sobre as verdes ervas duma vala, na solidão morna do teu quarto, tu acordares com a embriaguez já atenuada ou desaparecida, pergunta ao vento, à onda, à estrela, à ave, ao relógio, a tudo o que se passou, a tudo o que gemeu, a tudo o que gira, a tudo o que canta, a tudo o que fala, pergunta-lhes que horas são: "São horas de te embriagares!" Para não seres como os escravos martirizados do Tempo, embriaga-te, embriaga-te sem cessar! Com vinho, com poesia, ou com a virtude, a teu gosto.
“A infância reencontrada. “
Charles Baudelaire-1867.

segunda-feira, junho 25, 2007

Brinde


"Um brinde ao que está sempre nas nossas mãos: a vida inédita pela frente e a virgindade dos dias que virão!"
- Elisa Lucinda -

Pablo Neruda




Me gustas cuando callas porque estás como ausente,

y me oyes desde lejos,
y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado y parece que un beso te cerrara la boca.

Como todas las cosas están llenas de mi alma emerges de las cosas,
llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.

Me gustas cuando callas y estás como distante.

Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.

Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza: déjame que me calle con el silencio tuyo.

Déjame que te hable también con tu silencio claro

como una lámpara, simple como un anillo.

Eres como la noche, callada y constelada.

Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.

Me gustas cuando callas porque estás como ausente.

Distante y dolorosa como si hubieras muerto.

Una palabra entonces, una sonrisa bastan.

Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto

Pessoa e Ivana



"Não me indigno, porque a indignação é para os fortes; não me resigno, porque a resignação é
para os nobres; não me calo, porque o silêncio é para os grandes. E eu não sou forte, nem
nobre, nem grande. Sofro e sonho. Queixo-me porque sou fraco e, porque sou artista,
entretenho-me a tecer musicais as minhas queixas e a arranjar meus sonhos conforme me
parece melhor a minha ideia de os achar belos.
Só lamento o não ser criança, para que pudesse crer nos meus sonhos."

Logo de manhã , abro os e-mails e encontro Fernando Pessoa, um presente de minha filha.

E no peito a mensagem chega entrando sem siquer bater, no coração o orgulho de que reflita assim meu rebento, a sensibilidade que não pude dar, mas cultivei.

E porque amo trocadilhos, Pessoa me faz bem, e pessoa Ivana, muito mais.

Nise

São Gabriel, 25 -06-07



quarta-feira, junho 20, 2007

Raul Seixas


O Homem
Raul Seixas

No momento em que eu ia partir eu resolvi voltar(Vou voltar)
Sei que não chegou a hora de se ir embora é melhor ficar(Vou ficar)
Sei que tem gente cantando, tem gente esperando a hora de chegar(Vou chegar)
Chego com as águas turvas, eu fiz tantas curvas pra poder cantar
Esse meu canto que não presta
Que tanta gente então detesta
Mas isso é tudo que me resta
Nessa festa
Nessa festaaaa Eu(Vou ferver)
Como um vulcão em chamas como a tua cama que me faz tremer(Vou tremer)
Como um chão de terremotos com amor remoto que eu não sei viver(Vou viver)
Vou poder contar meus filhos,caminhar nos trilhos isso é pra valer
Pois se uma estrela há de brilhar
Outra então tem que se apagar
Quero estar vivo para verO sol nascer!O sol nascer! O soooool nascer!!!!(Vou subir)
Pelo elevador dos fundos que carrega o mundo sem sequer sentir(Vou sentir)
Que a minha dor no peito que eu escondi direito agora vai surgir(Vou surgir)
Numa tempestade doida pra varrer as ruas em que eu vou seguir
O em que eu vou seguir!!! Em que eu vou seguir!!!

Para Flora, com amor.

Uma Oração


Uma oração
Minha boca pronunciou e pronunciará, milhares de vezes e nos dois idiomas que me são íntimos, o pai-nosso, mas só em parte o entendo. Hoje de manhã, dia primeiro de Julho de 1969, quero tentar uma oração que seja pessoal, não herdada. Sei que se trata de uma tarefa que exige uma sinceridade mais que humana. É evidente, em primeiro lugar, que me está vedado pedir. Pedir que não anoiteçam meus olhos seria loucura; sei de milhares de pessoas que vêem e que não são particularmente felizes, justas ou sábias. O processo do tempo é uma trama de efeitos e causas, de sorte que pedir qualquer mercê, por ínfima que seja, é pedir que se rompa um elo dessa trama de ferro, é pedir que já se tenha rompido. Ninguém merece tal milagre. Não posso suplicar que meus erros me sejam perdoados; o perdão é um ato alheio e só eu posso salvar-me. O perdão purifica o ofendido, não o ofensor, a quem quase não afecta. A liberdade de meu arbítrio é talvez ilusória, mas posso dar ou sonhar que dou. Posso dar a coragem, que não tenho; posso dar a esperança, que não está em mim; posso ensinar a vontade de aprender o que pouco sei ou entrevejo. Quero ser lembrado menos como poeta que como amigo; que alguém repita uma cadência de Dunbar ou de Frost ou do homem que viu à meia-noite a árvore que sangra, a Cruz, e pense que pela primeira vez a ouviu de meus lábios. O restante não me importa; espero que o esquecimento não demore. Desconhecemos os desígnios do universo, mas sabemos que raciocinar com lucidez e agir com justiça é ajudar esses desígnios, que não nos serão revelados.Quero morrer completamente; quero morrer com este companheiro, meu corpo.
Jorge Luís Borges morreu a 14 de Junho de 1986

Ilusão


"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
(Miguel Sousa Tavares, no funeral da mãe, Sophia de Mello Breyner Andresen)
Eu os trago comigo para sempre, e para sempre é além de meu coração, pois pretendo semeá-los em outros, para que me sobrevivam.
Nise


"O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"
(Autor Desconhecido)

terça-feira, junho 19, 2007

Para ti criarei um dia puro


Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe onde tu passas.
Para ti criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Do blog "Memento" de André Simões,um mergulho na inteligência e sensibilidade.

domingo, junho 17, 2007

Terapia



Muito ouvi falar, conselhos recebi,

quando te perdi e me perdi, que a melhor terapia era escrever-te uma carta.

Colocar nela, sem pudor ou receio,

todo sentimento, toda dor e mesmo amor, se ainda o tivesse.

Eu penso em ti , muitas vezes , no dia, na noite, na madrugada.

Com o sol, com a chuva, primavera, outono, verão e agora inverno.

Escuto tua voz, teu riso, sinto a lágrima que me ensinastes a partilhar, lembro do carinho que

tratavas, cuidavas de mim e de meus sonhos.

Recordo as flôres, as longas horas ouvindo música , escutando nossos corações.

Cuido que não cuidei de ti.

Te perdendo, me perdi.

Agora eu deveria ler e lembrar pela última vez de nós.

Depois , do que escrevi, fazer uma fogueira, na fumaça ver subir e sumir "nós".

Restar eu.

Renascer em novos sonhos, viver melhor essa aventura que chamam vida.

Então, escrita a carta, relatado sentimento, para que não ressuscite a saudade, que faço eu?

Se coloquei aqui no pc...?Deleto, formato, troco, queimo o HD...

Insana terapia, insano amor.

quinta-feira, junho 14, 2007

Urgência


Vã é a vida desistida e desasistida da esperança.

Vã é toda minha vontade, se me falta amor próprio.

Preciso URGENTEMENTE URGENTE me amar.

quarta-feira, junho 13, 2007

Canção Pensativa


CANÇÃO PENSATIVA
Lya Luft


Um toque da solidão, e um dedo
gracioso mas severo me traz
à realidade: não depender
nem dos meus amores, não me enfeitar
unicamente com os ardores teus, mas ver
que cada um de nós é um coração sozinho
cada um de nós perenemente
é um no espelho a se mirar, sabendo
que mesmo se no leito desse vidro cinza
um outro olhar nos busca e outro amor
quer derramar-se em nós, os limites
entre frio cristal e alma ardente
são para sempre, e para sempre
a amante solidão nos chama e abraça.


Do blog "Pimenta Rosa" postado por minha amiga Jade

Ausênsia


A Idade nos cobre como a garoa,

interminável e árido é o tempo,

uma pluma de sal toca em teu rosto,

uma goteira corroeu a minha roupa;



o tempo não distingue entre minhas mãos

ou um vôo de laranja nas tuas;

fere com neve ou enxadão a vida:

a vida tua que é a vida minha.



A vida minha que te dei se enche

de anos, como um volume de um cacho,

Regressarão as uvas à terra.



E ainda lá embaixo o tempo todo segue sendo,

esperando, chovendo sobre o pó,

ávido de apagar até a AUSÊNSIA.



Pablo Neruda

terça-feira, junho 12, 2007

Lilás



E a cor lilás
faz flores da cor lilás
E meu amor lilás
segura o sonho
lilás.
Nise

sábado, junho 09, 2007

Caetano


" Conte-me , e eu vou esquecer.
Mostre-me, e eu vou lembrar.
Envolva-me, e eu vou entender."
Confúcio
...e vovó segue te amando, cada dia mais.

Lições


"Conte-me , e eu vou esquecer. Motre-me , e eu vou lembrar. Envolva-me e eu vou entender." Confúcio